Escolaridade: graduação completa em Pauliceia Desvairada

30 nov

Eu ainda lembro exatamente quando decidi que era hora de mudar de ares. Lembro da decisão irredutível, tomada em menos de um mês, do pedido de demissão, do frio na barriga em comprar uma passagem só de ida, do primeiro blog que fiz na vida para começar a escrever as ~memórias na cidade grande~. A faculdade já estava atrasada, demoraria uns 3 semestres a mais até a formatura. Troquei os 3 semestres por mais 2 anos, com a transferência. Cheguei sem emprego, sem casa e (quase) sem dinheiro, mas cheia de malas, mochilas e esperança. Foi num ato de completa demência que eu escolhi São Paulo pra ser minha.

Não sei se naquela época eu imaginava que, 4 anos depois disso tudo, eu ainda estaria aqui. E nem que eu teria me transformado tanto. São Paulo é life changing experience: já me maltratou e depois me reconquistou, já me fez chorar de raiva e tristeza e também já me fez chorar de tanta alegria. Levei tapa na cara e ergui a cabeça pra seguir em frente. Passei (passo?!) perrengue, mas já conquistei muita coisa, e me sinto orgulhosa quando começo a relembrar toda a trajetória. Nada aqui é fácil, mas quando a recompensa vem, aí a gente percebe que lutar vale a pena. E a recompensa sempre vem…

Às vezes eu digo que ela é uma cidade ingrata, mas na verdade, ela é tipo um cachorro enorme e bobão, que quando quer brincar, não sabe muito bem o que está fazendo e acaba machucando sem querer, sabe? Vai ver, é isso aí mesmo.

E é um sentimento diferente quando comparo com as outras cidades que morei. Eu não tenho, de cabeça, a data exata que mudei pra Santa Maria, Porto Alegre ou Cachoeirinha, por exemplo. Acho que nunca considerei isso como uma coisa ~importante~ pra mim. E sim, cada uma dessas cidades me acrescentou muito, me trouxe bons momentos, me trouxe amigos novos, experiências novas. Mas não sei, não sei explicar o que acontece no meu coração (inclusive, Caetano tentou cantar e também não conseguiu explicar).

Pois o primeiro de dezembro, desde 2009, ganhou um espacinho na memoria de datas especiais. E sempre que ele chega, é como se fosse um segundo aniversário no ano. E eu gosto de fazer aniversários, então é uma grande alegria dizer que meu re-aniversário chegou!

Amo isso daqui. E sinto que nunca tomei uma decisão tão correta.

Obrigada, Sampa. ❤Imagem

Quem é vivo… Sonha!

18 jan

Voltei.

Mas voltei rapidinho, pra dizer que estou aqui. Vivendo.

E que minha vida mudou tanto desde o último post que eu levaria 6 meses para contar tudo que aconteceu… 🙂

O fato é que, essa semana, eu comecei um processo muito importante para mim. Um processo que pode concretizar um sonho. Um sonho que começou a ser construído em 2008. Um sonho que me inspira, que me fascina, que brilha o olho só de pensar. Um sonho que quase abandonei, mas que meu coração falou mais alto, gritou tanto, que eu não conseguiria viver com aquele barulho pra sempre aqui dentro.

E vamos falar de sonhos. Qual o seu sonho? Qual era o seu sonho quando você tinha 10 anos de idade? Qual será seu sonho quando você estiver casado (a), com filhos, um emprego bom e uma vida feliz?

Vivemos de sonhos. A realidade nunca é o bastante. E isso é tão lindo. Não se contentar é sempre correr atrás. É viver.

Viva e sonhe. Sonhe e viva. Eu já estou fazendo isso!

Post antissocial

13 jun

Hoje acordei antissocial. Até falei isso no Twitter, ó:

Acho que foi efeito dos últimos dias, onde fui excessivamente social! haha

Aliás, esse post é pra contar um pouco do que fiz nos últimos dias. E como eu esgotei minha cota de socialidade, deveria ter muita coisa pra escrever aqui. Acho que a ideia é relembrar e comentar os últimos dias e, talvez assim, melhorar meu humor!

Quer saber? Eu não tô afim de comentar meus últimos dias. Eu vou falar rapidamente o que fiz e vou curtir minha rabugice!

Festa à Fantasia – aniversário da Giulia: Passear de metrô vestida de Chiquinha foi histórico. A festa foi muito divertida. (foi mesmo, eu só não consigo expressar agora o quão legal ela foi. Mas ela foi. Muito! Acredite!)

Festa Giu

Passeio Bairro do Bixiga e da Mooca: Dia de macarronada com polenta frita numa cantina italiana bem barulhenta, com direito a chocalhos e gritos ao som de Funiculí Funiculá, e de andar de Maria Fumaça…

Passeio Bixiga e Mooca

A única Maria Fumaça que eu tinha andado até então era assim…

Parada GLBT: DIVERTIDÍSSIMA!

Parada GLBT

Agora vou continuar jogando Super Mario World, eu tava numa fase aquática, que piorou meu humor, porque fases aquáticas são sempre muito chatas de passar… Daqui a pouco tem mais jogo da Copa do Mundo, que eu gosto, e que talvez melhore meu dia, já que estarei acompanhando o jogo com meu Bingo do Galvão, um oferecimento do blog do Não Salvo.

Beijos!

p.s.: esse foi o pior post já feito na história de todos os blogs.

A música e eu.

24 maio

Eu acredito que isso aconteça com todo mundo. Ou pelo menos com uma porção de gente por aí. Mas minha vida é movida pela música. Eu sempre atribuo uma música a alguma época de minha vida, ou a uma sensação, sentimento, vontade…

Algumas pessoas tem isso com o olfato, com aquela coisa de ter “perfumes que trazem lembranças”. Eu tenho um pouco disso também, mas tenho muito mais com a audição. Tem algumas músicas que são conectadas com minha vida de uma forma que, é só eu escutar e eu instantaneamente volto no tempo, e revivo momentos com tanta intensidade que parece real, e até fiquei arrepiada agora de comentar isso!

Aí que eu misturo essa coisa de músicas com nostalgia, uma das coisas que eu mais prezo nessa vida… Acho a sensação de nostalgia algo mágico. Pra alguns, é tristeza, pra mim, é uma tristeza boa! Porque eu sei que não dá mais pra voltar, mas se eu gosto de relembrar é sinal de que foi bom, então não tem por que ficar triste!

Tenho alguns exemplos engraçados, alguns mais bonitinhos, alguns que só fazem sentido pra mim mesma. Deixa eu falar de alguns…

Roberto Carlos – Por isso eu corro demais

CARA! Quando eu era criança, com uns 4 ou 5 anos talvez, essa música me dava uma vontade inexplicável de chorar! E lembro que meu pai colocava ela de vez em quando para ouvir, e eu fugia pra não ouvir! Não era medo, sabe… Era só uma vontade de chorar, uma uma coisa que me deixava triste, e eu não queria ficar triste, aí saía de perto do som! Confesso que às vezes ainda tenho essa sensação estranha, e gostaria muito de algum dia poder contar esse fato pro Rei Roberto e talvez descobrir que existem mais pessoas com o mesmo problema que eu, haha!!

Pixies – Here Comes Your Man

Essa aí já me lembra um pouco do início da minha adolescência, quando eu colocava no repeat e deixava tocar Pixies umas 20 vezes seguidas, sem cansar ou enjoar! Era o tempo em que eu chegava da aula, almoçava e ia pro quarto, abria a janela e ficava a tarde inteirinha sentada na cama com a Bruneli falando sobre qualquer coisa! Aliás, a janela aberta era para cuidar o meu amor platônico dobrar a esquina só pra eu ficar olhando pra ele, esperando que ele me desse um simples “oi”… Ô, e eu era feliz assim!

Tem mais uma que me faz voltar à essa mesma época:

Green Day – Waiting

Eu era fã incondicional de Green Day, e ai de quem viesse me dizer que gostava mais deles do que eu! Em especial, os álbuns “Dookie” e “Warning” marcaram meus 14 e 15 anos, que foi a época mais legal da minha adolescência com certeza!

Lulu Santos – Sereia

(não achei o clipe… Mas tudo bem!)

Essa aí me faz lembrar um momento em especial. Quando minha vó Olga era viva, ela morava com a gente, e eu costumava dormir com ela! Ela dormia ouvindo rádio Santiago AM (ahhh, saudade!), e quando a programação da rádio acabava lá na madrugada e ela saía do ar, entrava a frequência da rádio Globo! Numa dessas eu lembro de acordar na madrugada ouvindo essa música, seguido do bordão “rádio Globo-bo-bo-bo…”. Simples assim! Marcou desse jeito! Maluco né?

Vamos viajar no tempo e vir mais pra frente!

Justice – D.A.N.C.E.

Essa é fácil, mas é daquelas que só faz sentido pra mim! D.A.N.C.E me lembra Porto Alegre, mais exatamente Porão do Beco, final de janeiro de 2009. Uma festa que eu fui sozinha, paguei R$5 porque tava usando All Star (!) e eu dancei essa música como se não houvesse amanhã (porque, parando pra pensar agora, na verdade, não houve!)…

Aerosmith – Hole in my Soul

Essa me lembra um CD da Transamérica (cara, eu realmente tenho uma memória impressionante para coisas banais!) que tinha essa música. E eu amava aquele CD, tinha também Kiss the Rain, do Billie Myers, e Closing Time do Semisonic (ah, e How Bizarre, do OMC!!). Mas essa música era especial! Sabe aquela sensação que falei da música do Roberto Carlos? Eu também sentia tristeza ouvindo Hole in my soul, mas uma tristeza boa, eu realmente gostava daquela sensação, como se me fizesse voltar a algo que ainda não sei dizer o que é, mas vontade de voltar… Pra algum lugar, pra algum momento,… Eu ouvia essa aí, ficava triste, e isso me fazia bem… Veja aí, os primeiros sinais de que eu tinha tudo pra ser emo um dia. Vanguardista, essa sou eu!

Breaking Benjamin – Blow me Away

Talvez mais pessoas me entendam sobre essa. Meu speech na AIESEC em Santa Maria. É o momento onde todo o membro novo, depois do processo de indução e treinamentos iniciais sobre a organização, vai e faz um “discurso” ou algo parecido com isso, dizendo o que aprendeu, ou o que gostou e porque acha que deve fazer parte da AIESEC. Até esse speech, você não é considerado um Membro Pleno, mas sim, algo como um membro em fase de “observação”. Pois bem, essa foi a música que tocou antes da subida de cada membro novo até o palco, e pra mostrar como a música faz parte da minha vida, lembro exatamente que na minha vez a música recomeçou, e aí peguei o início da música, que é a melhor parte!

Madonna – Like a Virgin

Aaah! Minha música de entrada na formatura do Ensino Médio! Saindo do colégio ao som de Madonna dos anos 80 é muita finesse! hahaha

Por fim…

The Strokes – You Only Live Once

Essa é meu atual toque de celular, e “lembra” os dias atuais… São Paulo, as mudanças, o ano que começou diferente… Sempre que ouço ela, fico feliz! Strokes me deixa feliz, na mesma intensidade que Hole in my soul me deixa triste. Mas lembre-se que é a tristeza emo boa!

Deu pra bolinha de divagações, né?

Vou ver se lembro de mais algumas músicas e farei um segundo post no mesmo tema qualquer outro dia desses…!

Beijos

Viva o Centro!

23 maio

Eu tava sentindo vergonha de mim mesma por estar em Sampa há 6 meses (Q? SEIS? JÁ?) e não ter conhecido ainda uma porção de coisas, em especial, o centro da cidade. A questão é:  eu já tinha ido uma vez lá, conheci algumas coisas e tal, mas foi em maio de 2009, ou seja, quando eu não vivia aqui…

Cheguei do trabalho na sexta-feira, preparei o roteiro e, vejam vocês,  ainda encontrei uma parceria! Mariana, da AIESEC Fortaleza, que veio para São Paulo para pegar seu vôo rumo ao seu intercâmbio para Medellin, Colômbia!

Então, vou escrever um pouquinho sobre o passeio e aproveitar para mostrar o que eu já aprendi sobre os pontos turísticos dessa cidade (porque Luciele também é cultura!)

Nosso passeio começou no Viaduto do Chá!

Ele fica no Vale do Anhangabaú, e foi o primeiro viaduto construído na cidade! E fica bem próximo do Teatro Municipal (que está em reformas, como você pode ver na foto abaixo…)


Nossa próxima parada: a Galeria do Rock!

A Galeria do Rock (que na verdade, chamava-se Shopping Center Grandes Galerias) é um centro de compras com muitas lojas de camiseta de bandas de rock, All Star, CDs, bottons, tatoos, piercings e o diabo a quatro! ADORO!

Inclusive, é o lugar onde mais encontrei pessoas da Família Restart por metro quadrado! Puta falta de sacanagem…!


Prosseguindo…

Uma coisa que deu vontade de fazer foi tirar uma foto do cruzamento da Av. Ipiranga com a Av. São João… Por que?? Pergunta pro Caetano Veloso que ele ajuda, alguma coisa acontece com o coração dele

Caminhando, caminhando e caminhando mais um pouco, seguimos nosso passeio por MUITOS lugares, vendo coisas bonitas, mas também coisas estranhas…

AHAZO! Um LP da Gretchen, e o 1º disco da Daniela Mercury!

Não tão legal quanto tirar uma foto com o Oscar!

Estação da Luz foi a próxima parada…

Essa estação é praticamente um símbolo da época do café no estado de São Paulo, pois saía dali, rumo a Santos, o café que seria exportado para fora do país (eu adorava aulas de História, tá?).

Dentro da estação, está o Museu da Língua Portuguesa, mas já chegamos lá… Antes, veja quem estava no parque em frente à estação:

Ah, eu adoro eles, tá?!

OK, Museu da Língua Portuguesa…

Ele é um museu novo, foi inaugurado em 2006. Muito interativo, possui 3 andares: o 1º sempre tem uma exposição diferente, dessa vez estava a “Menas. O certo do errado. O errado do certo”, que mostra alguns dos nossos erros de português mais comuns.

Entrando no segundo andar, tem uma tela, que tem o comprimento da estação da Luz, onde passam vários vídeos, sobre cultura, dança, música, etc… Nesse mesmo andar tem o Beco das Palavras, um espaço criado por Marcelo Tas, onde pode-se brincar na construção de palavras! Ah, tem também uma linha do tempo com a história da Língua Portuguesa! Enfim, zilhões de coisas legais!

O terceiro andar tem um auditório e a Praça da Língua Portuguesa… E até o elevador é interessante, porque enquanto estamos nele, ouve-se Arnaldo Antunes falando “palavra” e “língua” em vários idiomas!

Antes de fechar o passeio, fomos até o Mercado Municipal ver os famosos sanduíches de mortadela! (eu disse “ver”, porque não tinha fome nenhuma!!!)

Do tempo do Juca e da Bonitona do Morumbi, haha! Melhor novela ever!!

Então chegamos ao gran finale. Em frente à Praça da República, o edifício Itália e seus 46 andares! No topo do prédio, tem o restaurante Terraço Itália, onde só a sobremesa custa mais de R$20… Não comi nada, mas pelo menos pude tirar foto da vista da cidade!

Ah, o Copan, projetado por Niemeyer na década de 50!

Esse foi meu sábado-sabadabado! Fiquei feliz de ter conhecido taaanta coisa de uma vez só! Valeu sair do sedentarismo por um dia!

Todas as fotos estão aqui:

Turismo no Centro

Agora, dá licença que eu preciso assistir How I Met Your Mother porque o último episódio da 5ª temporada é nessa terça e eu preciso me atualizar!

Beijos!

Trilogia da alegria – a batalha final

2 maio

Aí que me chamaram para um dos maiores desafios que a AIESEC me proporcionou…

Discovery Days – AIESEC em Sorocaba

Com muita honra e felicidade, aceitei o convite para ser chair desse DD…

CHAIR? =

Sim, chair também significa isso. As aulas de inglês não mentem! Mas, nesse caso:

O Chair é a pessoa responsável pelo andamento (tracking) de toda a conferência. Ele prepara o EB (diretoria) e o OC (comitê organizador) para que todos sejam UM time só, ou seja, o Conference Team, e é responsável pelo ritmo da conferência.

Caramba! Percebe aí a minha responsabilidade?

E eu nunca tinha feito isso! Na teoria, até sabia como funcionava, mas na prática… Foi um tanto especial saber que um escritório confiou em mim para o funcionamento da principal conferência local dele!
Aí que criaram o Instant Barney Stinson, que define meu sentimento quanto ao que aconteceria…!

Se tem uma coisa que eu nunca vou esquecer, é da minha primeira chair…A Polaca marcou meu início de AIESEC, e é minha referência até hoje! Sim, mesmo ela sendo chinelona palhaça divertida, ela ainda assim é minha referência! RÁ!

Aí que era a minha vez de fazer a diferença na vida daquelas pessoinhas que estavam sentadas, olhando pra mim, com olhares curiosos. Aí que era a minha vez de ser a figura principal do início da AIESEC XP deles. Aí que era a minha vez de causar um impacto direto na vida dos membros novos (e dos membros plenos, e do EB, e dos gringos trainees)…

Foi tão marcante, mas tão marcante, que eu não sei como traduzir isso em palavras… Explicar a história da AIESEC e ver gente arrepiada… Mostrar um vídeo sobre valores humanos, e ver gente emocionada… Provocar um momento de Free Hugs e novamente, ver o brilho e a emoção no olhar de cada um… Perceber e cuidar do moody de cada um, e entender quando é hora de diversão, quando é hora de falar serio, quando é hora de descansar, quando é hora de refletir, despertar em cada pessoa que estava ali,  a paixão pela AIESEC… Foi LINDO. Acho que essa é a palavra exata.

O resultado de tudo isso só tem um nome: IMPACTO.

É por isso que eu visto a camisa com tanto orgulho. É por isso que eu me dedico tanto a essa organização. É por isso, e por muito mais, que a AIESEC me cativou.  E cada vez que eu penso na pessoa que eu me transformei ao longo desses últimos dois anos, eu fico mais e mais impressionada, pensando que ela causou também transformações na vida de milhares de pessoas em mais de 100 países…

Exatamente hoje meu cadastro na plataforma de comunicação interna da AIESEC faz dois anos! Exatamente nesse final de semana está acontecendo o Treinamento de Membros Novos (TREMN) da AIESEC em Santa Maria…  E eu só me dei conta disso enquanto escrevia aqui.

Belo momento pra falar sobre Experiência AIESECa, hein?!

Tudo começou assim…

Alguém se arrisca a pensar como vai ser o final dessa história?!

Trilogia da alegria! – o retorno

2 maio
1, 2, 3, valendoooooooooo!

Prosseguindo com o relato infinito dos finais de semana…

Discovery Days – AIESEC em Ribeirão Preto

Primeiro que minha ida pra Ribeirão já tava virando lenda! Combinava, combinava, aí sempre acontecia algo e… no fim, nada de ir!

Aí que foi questão de honra! haha

Comparado com a realidade anterior, a @RP é muito diferente! São 4 (acertei?) anos de escritório, e muita coisa já consolidada. Mas e você pensa que por isso, foi uma experiência menos impactante? Ledo engano, pequeno gafanhoto! Foi uma experiência diferente, mas impactou de uma forma diferente…

Dessa vez eu fui mais para rever os amigos que eu só via nas conferências nacionais, mas novamente, participei de sessões que me fizeram um bem imenso, me fizeram refletir, e perceber algumas coisas na minha propria vida que às vezes a gente não se deixa ver, talvez por algum “bloqueio” no nosso inconsciente (aí é coisa pra psicólogo explicar!)…

Tive mais certeza que esse caminho que eu tou agora é o caminho certo mesmo, e que as escolhas que eu achava que seriam as melhores pro meu 2010 lá no início do ano, no fim das contas, não eram as melhores. E por isso eu não deveria mais ficar triste pelos “fracassos” que eu tive. Digo mais, percebi que nada foi um fracasso, tudo foi parte de um processo de aprendizado que me trouxe ao que eu sou agora… Ninguém, nem nada se perdeu pelo caminho nesses últimos 4 meses… (CARAMBA, JÁ ESTAMOS EM MAIO??)

E uma das coisas mais legais desse DD foi conhecer pessoas novas! E mais legal que conhecer pessoas foi redescobrir pessoas! Sim, redescobrir, e se surpreender com um outro lado daquelas que eu achava que conhecia bem até então… E, juntando a essa salada de pessoas e impacto… minha auto-redescoberta!

Xú, o “achado” mais legal do final de semana!

E eis aqui, aqueles que eu redescobri e que me surpreenderam!

Pausa para o bordão:

A tradicional foto final, pra bater a saudade! (hã, hã? Entendeu o trocadilho?!)

O final da jornada está chegando… Por enquanto, faça uma pausa… e fica com esse pensamento:

😀

Trilogia da alegria!

1 maio

Um final de semana em São Paulo… Já tava fazendo ficar à noite deitada na cama assistindo How I Met Your Mother e comendo cereal!

Mas não reclamo, não. Porque nos 3 últimos finais de semana vivi momentos de muita alegria, aprendizado e auto-conhecimento.

Todo escritório da AIESEC, logo após o processo seletivo para membros, promove uma conferência local chamada Discovery Days (DD) ou Treinamento dos Membros Novos (TREMN), dependendo do escritório, a sigla muda, mas os dois nomes representam um mesmo evento!

E aí? Aí que nos 3 últimos finais de semana estive em 3 DDs diferentes, atuando com papeis diferentes, em cidades diferentes, com gente diferente, mas todos com um objetivo em comum: preparar pessoas que estão iniciando suas experiências de AIESEC, ou simplesmente, @XPs…

Para entender melhor o impacto dessas conferências, falarei um pouquinho do que vivi em cada uma! E pra não ter um post de 500 mil linhas, vou fazer aqui uma espécie de TRILOGIA no meu blog.

(E olha que trilogias sempre são sucesso, hein?? Fica aí a tal da dica! :P)

Discovery Days – AIESEC no Insper (São Paulo – SP)

Imagine que depois de muito esforço, pesquisas e estudos de viabilidade, você consegue começar seu próprio negócio, e tem a primeira oportunidade de recrutar as pessoas que te ajudarão a fazer sua empresa crescer e se consolidar. Imaginou? Isso é um bom exemplo pra explicar o DD da AIESEC no Insper.

Esse foi o primeiro processo seletivo deles (eles tem recém 4 meses de vida! óun!), e poder acompanhar de perto os primeiros passos deles é tão especial (esse é um dos escritórios que eu sou coach pelo BCC – mais informações sobre isso, no final desse post: A experiência de ser uma AIESECa) que é quase como ver um filho crescer…!

Foi muito bom ter a oportunidade de ajudar desde a seleção, até o dia do evento! Tive a chance de ver o brilho no olho de cada membro sessão após sessão, a cada relato de experiências anteriores, a cada descoberta,… É realmente inexplicável falar sobre a magia que essa organização tem, e o sentimento que ela provoca desde o primeiro contato com ela.

Foi lindo viver o início de um escritório! Foi lindo rever sessões que eu já tinha visto, pelo menos umas 2 ou 3 vezes, mas ainda assim, tirar conclusões novas a respeito da organização, e de mim mesma… Foi mais lindo ainda ver pessoas dizendo que minha @XP servirá de referência para o caminho delas.

Aí que a gente vê que das pequenas coisas, extraímos lições gigantes… É um estímulo para seguir em frente e não decepcionar cada olho brilhando…! Com certeza, é como ter suas pilhas “recarregadas”. Ficou a lembrança do final de semana JOINHA, e a certeza de que muita coisa boa vem por aí… Pra eles, e pra mim também!

Foto final, com todos que participaram do DD!

Próximo post em breve. Como diria meu amigo do Anonymus Gourmet…

VOLTAREMOS!

We can be heroes just for one day

12 abr

Juro que sinto muita falta de estar aqui mais vezes. Mas a correria é tanta, que eu não vou falar por aqui, pra coisa não começar chata!

A vida? Vai bem… Já adaptada ao mundo das mais de 11 milhões de pessoas, e tentando conhecer cada vez mais gente no meio dessas 11 milhões, porque é assim que eu prefiro.

Tenho ocupado meu tempo com coisas úteis, com as inúteis também. O importante é que tenho ocupado o meu tempo.

Mas sempre acho que poderia estar fazendo mais. Sei lá, loucura minha.

Os recomeços estão aí. Eu estou começando a ficar aliviada, e me sentir mais livre, a cuidar mais de mim.

Muita coisa tem me feito bem! E das poucas coisas que às vezes me fazem triste, essas são passageiras, algumas já estão indo embora… 🙂

Assim vou indo, São Paulo, cada vez mais atraente (e fria!). Eu, cada vez mais satisfeita com o rumo que dei pra minha vida…!

E pra não dizer que não falei das flores… ¬¬

… E pra colocar um pouco de futilidade ao post, porque futilidade é bom de vez em quando…

Cortei o cabelo!

Era isso! haha!

Beijo

É isso!

14 mar

Eu estava planejando um próximo post falando sobre o que tenho pensado nesses últimos meses na cidade grande. Mas depois de ler isso, não tenho mais o que dizer. Me enxergo nesse texto. E copio mesmo! Mas deixo os créditos: o texto a seguir veio do blog de Milena Gouvêia, mas se não fosse a Bya me enviar por e-mail, talvez eu nunca fosse conhecer…

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A incrível mulher que encolheu

Ah, essa ideia maluca que é se arriscar.

Jogar tudo pro alto, bancar a aventureira, esquecer propositalmente que causa e consequência andam juntas.

Pois pra quem sabe cismar, não há amanhã. Não existem bloqueios ou dificuldades. Tudo o que se tem é só aquela vontade enorme, grande o suficiente pra abrir o caminho que for necessário para realizar o seu desejo inconsequente.
Acotovelando previsões ou qualquer tipo de cautela, você o abre. E é por ele que você caminha.

E corre, e cai, e tropeça mais um milhão de vezes.

Quando vê, já foram 4 meses. Cento e oitenta dias na terra da garoa. Vivendo, correndo, se orgulhando ou lembrando da praia com aperto no peito.

E quem é que percebe a garoa? Quem é que parou pra falar da praia? Quem sentou para olhar a paisagem quando..

Quando vê, já passou muito mais que isso.
Se São Paulo fosse alguém pra conversar, ela seria do tipo de pessoa que não escuta. Que interrompe e quer falar antes, quer impor ideias. E desse jeito imperativo ela imprime um fast-foward no meio do seu calendário. Com ele vem a culpa, vem a saudade, vem o medo. E vão os dias, vai você.

“Você pediu por isso”

Pedi. Pedi alto e teve até briga. Pedi pra protagonizar a retirante que veio do Sul procurar oportunidade numa terra em que o que mais tem é gente de fora. Pedi pra ser a incrível mulher que encolheu, num lugar onde tudo é grande demais pra se assimilar. Pedi e vou conseguindo, porque perseverança não é lá coisa que se subestime.
Nem que seja fácil de manter.

Mas, ainda mais perdida, eu adoro o resultado.

Adoro saber que sumi tanto porque tanta mudança aconteceu. Adoro saber que fiz mais um aniversário quando parecia que eu já completava outros três. E adoro notar que certas convicções, antes tão firmes, hoje não passam de poeira (ou de um bom tapa na cara).

Depois de 4 meses, a minha mudança está só começando. E ser uma mulher encolhida só me faz acreditar nas possibilidades de tudo que ainda vem.

Um dia, a mola também foi assim.